Recentemente, o Google confirmou a autenticidade de 2.500 documentos internos vazados, que detalham dados coletados pela empresa e possivelmente utilizados em seu algoritmo de ranqueamento de buscas. Até então, o Google não havia comentado sobre a veracidade desses materiais.
Os documentos oferecem um vislumbre sem precedentes — embora ainda nebuloso — do funcionamento de um dos sistemas mais influentes da web. Entre os dados mencionados estão cliques, informações de usuários do Chrome e outros, que, segundo representantes do Google, não contribuiriam para o ranqueamento de páginas.
Um porta-voz do Google, Davis Thompson, alertou contra suposições imprecisas baseadas em informações descontextualizadas, desatualizadas ou incompletas. Ele ressaltou que o Google já compartilhou extensivamente como seu sistema de busca funciona e os fatores considerados, ao mesmo tempo, em que protege a integridade dos resultados contra manipulação.
A existência dos documentos foi inicialmente destacada por especialistas em SEO, Rand Fishkin e Mike King, que publicaram análises preliminares. A confirmação do Google veio após múltiplas solicitações de comentário da imprensa.
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